“O nosso grande desafio foi buscar o melhor fungicida dentro das opções que temos no mercado e atrelar essa escolha do produto com uma grande produtividade, para se ter uma máxima economia”, afirmou o pesquisador José Fernando Grigolli durante a palestra de abertura do evento. “Os produtores devem sempre dimensionar o que eles estão investindo e o que está retornando, porque tem muitas variedades de milho que não respondem ao uso de fungicida”, complementou.
Grigolli também revelou que os produtores estão monitorando cada vez mais suas lavouras. “A chegada da Helicoverpa armigera no ano passado, no Brasil, ajudou nesse aspecto porque os agropecuaristas voltaram a fazer o controle", disse. Ele ainda comentou sobre os problemas enfrentados no controle das pragas atualmente. “Hoje o grande desafio da lavoura é a ocorrência de percevejo na soja e no milho”, afirmou o engenheiro agrônomo.
De acordo com o pesquisador da Fundação MS, André Lourenção, sobre a linha de validação de híbridos de milho 2014, o objetivo foi testar em várias cidades o desempenho e a estabilidade de híbridos novos e alguns já consagrados, para auxiliar o produtor rural na escolha para a safrinha 2015. “Esses trabalhos foram implantados em Amambaí, Naviraí, Dourados, Maracaju, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste. A intenção é ampliar para Rio Brilhante e Bonito”, explicou André.
Já o terceiro palestrante, o pesquisador Renato Roscoe, deu detalhes das pesquisas feitas sobre a adubação de cobertura e fixação biológica de nitrogênio em milho. Para finalizar, ele abriu espaço para que os participantes tirassem as dúvidas sobre os temas debatidos. Esta sexta-feira foi o último dia das apresentações, que também passaram por Sidrolândia, Rio Brilhante, Dourados, São Gabriel do Oeste, Maracaju, Itaporã, Naviraí e Amambaí durante novembro e dezembro.