Mesmo isso, porém, já podia ser previsto. Pois o alto volume computado na semana inicial de novembro foi se diluindo no transcorrer do mês. Nos primeiros cinco dias, a média diária embarcada ficou em 18.173 toneladas. Na computação que incluiu os outros 5 dias seguintes (ou 10 primeiros dias do mês) a média diária havia recuado para 16.067 toneladas. Somados outros cinco dias, o resultado foram 15.218 toneladas/dia. Resultado que no fechamento do mês (20 dias úteis em novembro) recuou para 14.878 toneladas diárias.
O resultado disso foi um volume mensal de 297.566 toneladas e que, além de corresponder ao menor embarque dos últimos seis meses – representou quedas de 9,7% e 5,5% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.
As quedas, no entanto, não pararam por aí. O preço médio do mês – US$1.908,21 por tonelada – ficou quase 2% aquém do alcançado em outubro. Em consequência, a receita cambial do mês apresentou queda de quase 12%, ficando em US$567,8 milhões, o menor valor registrado desde abril passado.
De toda forma, o preço médio apresentou pequeno ganho (+2,5%) em relação a novembro de 2013. Mas não o suficiente para permitir que a variação anual da receita cambial ficasse negativa, recuando pouco mais de 3%.
Apesar de tudo, o volume embarcado nos 11 primeiros meses de 2014 permanece crescente em relação a 2013. Está próximo de 3,337 e apresenta crescimento de 2,4% sobre janeiro-novembro do ano passado. Só de produto in natura, ressalte-se.