Para o produtor Antonio Bueno, a principal dificuldade enfrenta pelo setor é a comercialização individualizada. Reconheceu que em outros tempos, o leite alcançou preços muito bons, porém, pela falta de organização dos próprios produtores, os resultados não são satisfatórios.
Enfatizou a necessidade da criação e fortalecimento das associações de produtores, à exemplo da Palmas Leite (Associaçãao Palmense dos Produtores de Leite). “Hoje o caminho é associativismo, o cooperativismo para que possamos alcançar sucesso nas atividades”, avaliou Bueno.
Sobre a atividade leiteira em Palmas, que atualmente ultrapassa os 360 mil litros ao ano, ressaltou a importância de não somente aumentar a produção, mas também, zelar pela qualidade do leite e manter a comercialização. “Nosso maior problema é manter o produtor de pequeno e médio porte, para que ele cresça. Como crescer individualmente é difícil, vamos nos associar”, destacou, enfatizando a importância do setor para a economia local na geração de emprego e renda.
Conforme Bueno, por ainda ser uma atividade recente, o espaço para a culutra leiteira é muito amplo, com isso o município de Palmas tem vantagem, pela qualidade de seu rebanho e do leite produzido em território palmense. “A qualidade do leite de Palmas se destaca no Paraná, assim como o seu rebanho, como mostrou o nosso leilão”, referindo-se ao 1º Leilão de Gado de Leite realizado pela Palmas Leite no mês de setembro e que movimentou mais de R$ 270 mil.