O Ministério de Meio Ambiente aprovou as versões finais dos Planos de Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) e no Cerrado (PPCerrado). As medidas visam conter o desmatamento e passam a incluir políticas voltadas para o desenvolvimento de uma economia de bases florestais no país. As novas fases dos planos de prevenção na Amazônia e no Cerrado possuem foco em incentivos financeiros, monitoramento e controle.
A aprovação foi realizada durante reunião do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, com representantes do grupo permanente de trabalho interministerial dedicado à redução dos índices de desmatamento no país na quinta-feira, 15 de dezembro.
Conforme o Ministério de Meio Ambiente, essa nova etapa dos planos de prevenção e controle do desmatamento da Amazônia e desmatamento e queimada do Cerrado ganhará um novo eixo temático para a criação de instrumentos normativos e econômico.
O intuito é verificar questões como a possibilidade de ampliação ao crédito para as atividades de manejo florestal sustentável, bem como o fomento de novas iniciativas de captação junto ao mercado financeiro para o setor produtivo.
“É preciso dar alternativas econômicas para essas pessoas que vivem na região. Além de fortalecer os diálogos, o novo eixo articulará soluções duradoras para o combate ao desmatamento", afirmou Sarney Filho, segundo o Ministério de Meio Ambiente.
Ainda de acordo com o Ministério, tanto o plano voltado para o Cerrado quanto o para a Amazônia estabelecem medidas para até 2020. O ano é o limite para o cumprimento das metas de redução do desmatamento no Cerrado de 40% e na Amazônia de 80%.