A informação consta no relatório "Cadeias de fornecimento sem desmatamento: Do compromisso até ação”, elaborado pelo CDP – Driving Economies Sustainable, entidade não governamental internacional que apoia o desenvolvimento de economias sustentáveis e presta informações, a partir de dados corporativos sobre mudanças climáticas, água e florestas, para 240 investidores globais que representam US$ 15 trilhões em ativos.
O relatório analisa anualmente os resultados de 152 companhias do mundo inteiro que continuam avançando em seus compromissos e ações para aumentar a transparência e responsabilidade em questões de desmatamento e produtos que representam um risco para as florestas.
De acordo com o CDP, a principal responsável pelo desmatamento de florestas tropicais é a demanda global por madeira, soja, óleo de palma e carne bovina. Esses produtos fazem parte das cadeias de fornecimento de várias empresas em setores desde alimentos até combustíveis. O desmatamento também é uma das principais causas das mudanças climáticas, representando aproximadamente 15% das emissões de gases de efeito estufa - equivalente às emissões do setor de transportes mundial.
“Com uma série de medidas adotadas pela empresa ao longo dos últimos anos, a JBS passou monitorar toda a sua cadeia de fornecedores, analisando diariamente mais de 60 mil fornecedores de gado no Brasil com relação a um conjunto de critérios socioambientais. Todo esse processo é auditado anualmente, de forma independente, para garantir total transparência de nossas operações.”, afirma Márcio Nappo, diretor de sustentabilidade da JBS.
O compromisso da JBS contra o desmatamento é parte de um processo mais abrangente que a companhia realiza diariamente em suas operações de compra de matéria-prima. A JBS tem um compromisso com a produção responsável, desde a origem de sua matéria-prima e por toda a sua cadeia de produção, garantindo que seus produtos não estão envolvidos com o uso de trabalho escravo, desmatamento e outros crimes ambientais como invasão de terras indígenas ou unidades de conservação ambiental.
Para garantir este compromisso, a empresa possui um sistema de monitoramento socioambiental de seus fornecedores de matéria-prima que utiliza imagens de satélite das propriedades, dados georeferenciados das fazendas e informação de órgãos públicos oficiais, como Ibama e o Ministério do Trabalho, para análise dos seus fornecedores. Esse sistema monitora diariamente a base de fornecedores na companhia com a finalidade de garantir que estejam em conformidade com os critérios socioambientais da empresa.