A capacidade do rebanho em gerar excedente, considerando animais acima de 24 meses, foi de 75,6% em 2013. Na comparação com a taxa registrada em 2008 foi observado um aumento de 19,4 pontos percentuais, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O levantamento mostra que em 2008 a quantidade de machos abatidos acima de 36 meses foi igual ao montante de bois entre 24 e 36 meses. Já em 2013 foram entregues à indústria 2,5 vezes mais animais jovens. "O abate de animais mais jovens indica que o pecuarista está se tornando cada vez mais eficiente na atividade", explica o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari.
Conforme ele, o Estado ainda tem potencial para aproveitar melhor seu rebanho e aumentar a taxa de desfrute, através do uso de tecnologia, recuperação de pastagens e clima favorável. "Temos condição de continuar abastecendo a crescente demanda de carne bovina no mercado interno e internacional", diz.
A prova disso é o aumento nos abates registrados em Mato Grosso. Somente em outubro foram aproximadamente 496,56 mil cabeças, 34,86 mil a mais que no mês anterior. O abate de bovinos machos registrou aumento de 14%, enquanto o de fêmeas recuou 5%.