Até setembro, eram quinze as UFs que haviam exportado carne de frango em 2014: as três da Região Sul, outras três do Sudeste, as quatro do Centro-Oeste, três do Nordeste e duas da Região Norte. Agora, esta última também tem um terceiro representante no rol das UFs exportadoras.
Como foi pequeno, o volume exportado no mês pelo Tocantins coloca aquela UF na penúltima posição, à frente apenas do Pará. Que embora permaneça como o de menores exportações no corrente exercício, chama a atenção pelo fato de estar obtendo o melhor preço médio por tonelada do ano – R$3.075/t, valor quase um terço superior ao registrado pelo “concorrente” mais próximo – o Mato Grosso do Sul, por ora com um preço médio da ordem de US$2,330/t.
Porém, o que vale ressaltar, de verdade, é a UF em posição oposta à do Pará, ou seja, o Paraná, desde o ano passado principal exportador de carne de frango do Brasil.
Sem dúvida atento ao novo mercado aberto pela Rússia, o Paraná – que fechou o primeiro semestre de 2014 com receita cambial negativa em relação ao ano anterior – agora registra incremento de 6,5% na receita cambial e de quase 12% no volume embarcado.
Nos 10 primeiros meses do corrente exercício o Paraná respondeu por perto de 32% do volume de carne de frango exportado e, com ele, gerou 29,3% da receita cambial do produto. Isola-se, assim, na liderança das exportações brasileiras do setor.