Publicado em 08/08/2016 15h33

Expedição Suinocultura vai a campo investigar o potencial da atividade no Brasil

Primeira edição do projeto técnico-jornalístico percorre os principais estados produtores entre agosto e outubro deste ano
Por: Camila Tsubauchi | Bruna Robassa

A Expedição Suinocultura inicia esta semana uma série de viagens pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais para traçar um diagnóstico do setor. Os quatro estados concentram 80% da cadeia produtiva da carne suína no Brasil e produzem mais de 2,5 milhões de toneladas por ano. Entre agosto e outubro, a equipe de técnicos e jornalistas vai levantar os desafios e avanços que marcam a atividade, desde a granja, até a indústria e os portos. O projeto é uma iniciativa do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo em parceria com a Frimesa, uma das gigantes do agronegócio nacional. 

Com seguidos recordes no consumo interno e na exportação, o setor mostra potencial e dinamismo – características que são colocadas à prova em um momento de escassez de insumos, principalmente na oferta de milho voltado à alimentação do rebanho. “Discutir a realidade econômica é uma forma de contribuir para seu desenvolvimento. A informação e o diálogo com os agentes envolvidos apontam caminhos para que a suinocultura continue gerando emprego, renda e divisas para o país”, afirma o gerente do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo e coordenador do projeto, Giovani Ferreira.

O roteiro começa pelo Paraná, terceiro colocado em produção (542,2 mil toneladas) e exportação (67,3 mil t) de carne de porco em 2015, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A equipe passa pelas cidades de Castro e Guarapuava até chegar à região Oeste, principal representante da suinocultura paranaense. Em seguida, a Expedição percorre Santa Catarina, líder em abates (900,4 mil t) e embarques (194,5 mil t) no país. O trajeto contempla ainda o Rio Grande do Sul, responsável pela produção de 713,6 mil t e exportação de 183,7 mil t por ano, e as áreas de produção de Minas Gerais, com 400,1 mil t por ano e 14,1 mil t por ano, respectivamente.