Quem mais contribuiu para essa expansão foram os cortes de frango, cujo volume - correspondente a 55% do total exportado – aumentou perto de 7% no ano.
O frango inteiro representou quase 36% do total exportado. Mas fechou os 10 primeiros meses do ano com uma redução de 1,92% no volume embarcado. Foi, também, o único dos quatro itens exportados a apresentar redução de volume.
Industrializados de frango e carne de frango salgada apresentaram aumento de, respectivamente, 0,17% e 7,18%. Mas não tiveram grande influência no resultado final, pois ainda que seu preço médio tenha sido cerca de 75% superior ao do frango inteiro, continuam tendo participação significativamente menor no volume total exportado – de 3,9% e 4,7%.
Por sinal, os dois itens encerraram o período com variação positiva no preço médio, o que não ocorreu com o frango inteiro e os cortes, cujos preços médios retrocederam 11,06% e 1,92%, respectivamente.
Mesmo assim, graças ao aumento no volume exportado, os cortes de frango – juntamente com industrializados e carne salgada – obtiveram, entre janeiro e outubro, crescimento na receita cambial, algo que não ocorreu com o frango inteiro, afetado por redução no volume e no preço médio e, por decorrência, também na receita cambial.
E foi a receita menor do frango inteiro que fez com que o setor chegasse a outubro registrando, no ano, queda de 0,74% na receita cambial, índice que tende a ser revertido com as exportações do bimestre final de 2014.