A Agroceres PIC Génétiporc participa entre os dias 11 e 12 de novembro, em Belo Horizonte (MG), do Seminário “Peste Suína Clássica: contexto atual de zonas livres – novos desafios da suinocultura”. Organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o encontro tem como objetivo aprofundar as discussões sobre o tema para a inserção dos estados brasileiros produtores de carne suína na área livre de Peste Suína Clássica (PSC).
O assunto está na ordem do dia e é de suma importância para a suinocultura brasileira. A partir de 2015, a PSC passa a fazer parte da lista de enfermidades de reconhecimento oficial da OIE. A mudança da regra foi oficializada pela resolução 29 da OIE e aprovada pelos países membros em maio de 2013. Isso significa que o reconhecimento de país ou área livre da doença passará a ser dado através de certificação da agência internacional. Até então, todos os países produtores de suínos podiam se auto-declarar livres da enfermidade.
PSC e enfermidades emergentes
A programação técnica do seminário também discutirá a importância da adoção de medidas de prevenção e controle para enfermidades exóticas no Brasil. O médico veterinário Daniel Linhares foi o especialista escolhido para abordar os temas e faz duas apresentações durante o seminário.
PhD em epidemiologia, controle e erradicação de doenças infecciosas, Linhares falará sobre a Síndrome Respiratória e Reprodutiva dos Suínos (Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome – PRRS, na sigla em inglês) e sobre a Gastroenterite Transmissível dos Suínos (TGE). Já na segunda apresentação, o gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC Génétiporc atualiza os dados sobre a Diarreia Epidêmica dos Suínos (PED) e sobre o Delta corona vírus suíno, enfermidades de grande impacto econômico. “Para nós, da Agroceres PIC Génétiporc, é muito recompensador colaborar com as discussões técnicas dos órgãos veterinários oficiais. A manutenção do status sanitário da suinocultura brasileira depende de um esforço coordenado entre a cadeia produtiva de suínos e o setor público, por isso a importância de seminários como este”, avalia Linhares.