De toda forma, a carne com maior potencial de crescimento continua sendo a de frango, cuja produção em 2015 deve aumentar 1,5%, índice ligeiramente acima do que é projetado para a carne suína (+1,1%). A produção de carne bovina tende a um recuo de cerca de 1,4%.
No comércio internacional, as importações serão lideradas pela carne bovina, com aumento previsto em 2,2%. Já nas exportações o destaque fica com a carne de frango, para a qual é previsto incremento de 4,3%.
Como curiosidade, a tabela abaixo também compara o que está previsto para 2015 com o que foi produzido uma década antes, em 2005. E mostra que a expansão (de quase 15% na produção; de pouco mais de 13% no consumo) está centrada na carne de frango, que responde por 60% do aumento de produção verificado em 10 anos.
Neste caso, do volume adicional total (32,8 milhões/t), a carne suína respondeu por 39% e a carne bovina por menos de 2%, ou seja, apresenta crescimento real negativo.
Sob esse aspecto, aliás, a carne de frango é destaque, também, como a de maior incremento no consumo (quase 27% a mais) e na exportação (aumento de quase 50%). Só perde no quesito importação para a carne suína, mesmo assim por pequena diferença.