A substância, identificada em análise realizada no Lacen, indica a presença de água sanitária no lote 5V4, com data de fabricação em 14 de agosto de 2014 e de validade 14 de dezembro de 2014. O problema foi constatado após a reclamação feita por um consumidor em Santa Maria. As vigilâncias sanitárias de todos municípios gaúchos receberam um comunicado com a orientação para o recolhimento do produto.
A chefe do Núcleo de Vigilância de Produtos do Estado, Susete Lobo de Almeida, disse que ainda não há informações sobre o volume de contaminação envolvido. Segundo Susete, o Ministério da Agricultura (Mapa) foi notificado sobre o problema.
O chefe do Departamento de Defesa Agropecuária da Superintendência do Mapa no Rio Grande do Sul, José Severo, informou que os procedimentos da empresa serão monitorados para que sejam seguidas as regras de boas práticas. Ele acredita que o leite tenha ficado impróprio para consumo devido a alguma falha nas processos de envasamento laticínio. Neste caso, o que justificaria a alteração do produto seria o resíduo de uma limpeza feita entre o processamento de um lote e outro.
“O hipoclorito é utilizado no procedimento padrão de lavagem da tubulação por onde passa o leite”, explica. Segundo Severo, provavelmente uma ou duas caixas tenham sido contaminadas, contudo, ainda assim, todo o lote deve ser recolhido. Por meio de nota, a Cosuel informou que a empresa acatará a determinação da Vigilância Estadual e irá recolher o leite que ainda restar no mercado.