Mas se isso ocorreu não foi por culpa das carnes que, muito ao contrário, obtiveram receita cambial recorde, superando resultado mensal que permanecia imbatível desde outubro de 2012.
Quem mais contribuiu para esse desempenho foi a carne suína. Ainda que, paradoxalmente, o volume exportado no mês tenha recuado 2,71% em comparação a outubro de 2013. Mas como o preço médio do produto aumentou 43,52% em um ano, a receita cambial da carne suína registrou aumento de, praticamente, 40%.
As carnes bovina e de frango também contribuíram positivamente para esse desempenho, mas de forma mais modesta. Na mesma base de comparação, a carne bovina também registrou recuo (de 4,35%) no volume embarcado. Seu preço médio, no entanto, teve incremento próximo de 10% e, assim, a receita cambial do produto aumentou cerca de 5%.
Já a carne de frango apresentou incremento nos três quesitos. O volume foi 3,17% maior que há um ano; o preço médio melhorou 6,76%; o corolário foi uma receita cambial 10,14% superior à de outubro de 2013.
Considerada a receita cambial global, a participação de cada uma das três carnes permaneceu inalterada: a carne de frango à frente, com 46,16%; a bovina vindo a seguir, com 40,68%; e a suína com 13,16%.
Porém, comparativamente a outubro de 2013, a participação da carne de frango recuou 0,75% e a da carne bovina 5,46%. Já a participação da carne suína teve incremento de 25,83%.