O plantio da primeira safra de milho, referente à 14/15, no Tocantins acontece nos meses de novembro e dezembro deste ano e deve ser colhida de fevereiro a junho do ano que vem. Para esta safra está prevista uma produção de 231,6 toneladas, de acordo com o 1º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e para a segunda safra 14/15, que será plantada nos meses de fevereiro e março de 2015, a previsão é de que 460,2 toneladas de milho sejam produzidas.
O 1º levantamento da Conab prevê um total de produção de milho para a safra 14/15, referente à primeira e segunda safras, deve chegar à 691,8 mil toneladas com uma produtividade de 4.554 Kg/ha em uma área total plantada de 151,9 mil hectares.
Safrinha
Os produtores apostam no plantio do milho no Tocantins, principalmente na entressafra da soja, pois utilizam o residual de fertilidade já depositado no solo, forma que traz sustentabilidade e uma maior economia na produção. É o caso dos produtores da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), localizada no município de Pedro Afonso-TO, a 304 Km de Palmas - TO, que neste mês de outubro negociou a venda de 5.652 toneladas para a CGG Traiding S/A, empresa que opera com a exportação de grãos.
De acordo com o superintendente da Coapa, José Rander Lopes, a expectativa é de aumento de produção do milho para a próxima safra. “Em 2014 recebemos quase 19 mil toneladas de milho nos nossos armazéns, reflexo do trabalho em cooperativa e que nos garante um maior poder de negociação com as empresas exportadoras, com isso pretendemos aumentar a nossa produção de milho”, afirmou.
Segundo informações da Coapa, a expedição da carga saiu do armazém em Pedro Afonso, por meio de caminhões para o terminal de Palmeirante–TO, seguindo de trem para o porto de Itaqui, em São Luís – MA, sendo exportada de navio para países asiáticos. Uma outra carga deve ser transportada em poucos dias, pois foi negociado mais um lote de mil toneladas com a empresa de serviços e produtos alimentícios agrícolas Cargill.
ICMS
A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) realizou um levantamento juntamente com produtores de grãos do Estado e dentre as demandas na cadeia produtiva de milho, o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para outros estados continua sendo um dos entraves no crescimento da cultura. “A Seagro tem feito gestão junto à Secretaria da Fazenda na busca pela diminuição do valor da taxa do ICMS do milho, com isso deve haver um aumento da produção, um menor custo na comercialização o que promoverá também uma maior renda aos produtores”, explica o Diretor de Fomento à Agropecuária da Seagro, José Américo Vasconcelos.