Tanto torrefadores nacionais quanto exportadores sinalizam ter estoques confortáveis, o que lhes permite decidir com calma o melhor momento de voltar às compras. Vendedores também se retraíram, desestimulados com as quedas recentes.
A variação nos preços internos está atrelada às expressivas oscilações na Bolsa de Nova York que, por sua vez, são influenciadas pelas previsões de quebra da safra brasileira 2015/16. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor – posto em São Paulo – fechou em R$ 438,83/sc de 60 kg na quarta-feira, 29, queda de 4,5% em relação à quarta anterior. No acumulado do mês (até dia 29), o recuo é de 6,8%. Mesmo assim, os patamares atuais de preço ainda são superiores aos de setembro.
Já no mercado de robusta, houve sustentação. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou a R$ 265,00/saca de 60 kg na quarta-feira, praticamente estável em relação à quarta anterior, 22. Na parcial de outubro, o Indicador avançou 4,5%.