O principal reajuste foi feito na safrinha, que pode atingir recorde de 49,7 milhões de toneladas. O clima favorável motivou a elevação. “Foram registradas chuvas acima da média nos últimos meses, condição que propiciou o bom desenvolvimento das lavouras, mesmo do que foi semeado fora da janela ideal”, explica analista de milho da consultoria, Ana Luiza Lodi.
O alto volume produzido tente a pressionar os estoques do cereal, explica a especialista. Caso a estimativa se concretize o Brasil terá 18,3 milhões de toneladas dos grãos retida nos armazéns. Isso representa uma relação entre os estoques e o consumo interno na ordem de 24%, indicando excesso de oferta. Na semana que vem o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgam previsões atualizadas de safra, que podem trazer mudanças nos números do cereal.
10,7 milhões de toneladas
serão produzidas pela região Sul do Brasil na safrinha de milho. Região Centro-Oeste deve colher 32,6 milhões de toneladas, ampliando a pressão no mercado doméstico, aponta FC Stone.