No decorrer deste mês, outras centenas de processos devem ser protocolados.
As primeiras ações foram ajuizadas no fim de maio. A alegação é de que foram realizadas movimentações indevidas nas contas bancárias dos produtores. Sem o consentimento deles, os recursos dos financiamentos teriam sido transferidos para contas das Associação Santa-Cruzense de Pequenos Agricultores (Aspac), entidade que intermediava contratos de Pronaf e é apontada, na investigação da Polícia Federal.
Segundo um dos advogados que responde por vítimas, Edmar Hermany, o principal objetivo dos processos é defender a idoneidade bancária dos agricultores. Também é por isso, conforme ele, que as ações são movidas contra o banco. "Não é justo que os produtores tenham o crédito abalado por conta de erros que não são deles. A falha foi do banco em não fiscalizar", observou ele.