O café comercializado foi de um lote com preço de abertura no leilão de pouco mais de 300 reais por saca, que não registrou ágio. Já no outro lote, que não registrou negócios, o valor inicial para o certame era de até 423,60 reais/saca.
A Conab retomou recentemente vendas de estoques públicos, que não eram realizadas desde 2011.
Desde 30 de abril, em operação que marcou o reinício dos negócios, a estatal comercializou cerca de 46 mil sacas, um volume relativamente pequeno em relação às ofertas nos leilões, que não têm registrado tanto interesse para alguns lotes em função das cotações estipuladas, em um momento em que começa a chegar ao mercado o café da safra nova.
O total vendido desde o final de abril também é relativamente pequeno perto das exportações brasileiras, em torno de 3 milhões de sacas ao mês.
Os estoques governamentais somam atualmente cerca de 1,5 milhão de sacas, um volume bem abaixo dos 17 milhões de sacas de cerca de duas décadas atrás.
A Conab anunciou novos leilões para o dia 3 de junho, quando ofertará cerca de 18 mil sacas.