US$ 35 milhões, foram investidos entre o governo federal sudanês e o grupo brasileiro, para plantio de 12 mil hectares. E para o Programa Nacional do Milho, visa o abastecimento da demanda interna do país, serão mais US$ 25 milhões e vai durar três ano,
O presidente da companhia, Gilson Pinesso.explica que " o um convite do governo do Sudão, foi para implantar um projeto agrícola piloto em meados de 2009. O objetivo inicial era chegar a 2015 com 80 mil hectares plantados, mas tivemos problemas com solo, topografia e clima, por exemplo, e mesmo assim conseguimos aumentar em dez vezes a produtividade daquelas terras",
Já Paulo Hegg, o gerente executivo da indústria Queijos Tirolez e sócio de Pinesso no Sudão, o plantio de milho em área irrigada deve começar entre 20 e 25 mil hectares no primeiro ano, chegar a 30 mil hectares no segundo e atingir os 45 mil hectares no terceiro ano.
Os sócios brasileiros já estão sendo procurados para liderar projetos agrícolas em Moçambique, Angola, Tanzânia, Zimbabue e Etiópia.
Hegg admite que existe a intenção de plantar algodão em terras etíopes, visto que o país já conta com um grupo industria que está estruturando um projeto de irrigação.
"Levando em consideração nossas dificuldades, estamos procurando investidores privados para dar segmento ao projeto e já temos alguns grupos interessados, um da Argélia, um do Katar e outro da Turquia", diz Pinesso.
Segundo Hegg, os turcos mostraram interesse em plantar 30 mil hectares, enquanto a companhia do Katar quer cultivar entre 10 e 15 mil hectares no próximo ano.
"O grupo da Argélia só entrará em sociedade conosco quando começarmos a plantar, de fato, em áreas irrigadas. Já existe estrutura de irrigação em várias partes do Sudão, o maior projeto neste segmento conta com um milhão de hectares, mas não é nosso", completa o sócio.
Começou a operar a Biocom, primeira usina de açúcar, etanol e bioenergia da Angola, um empreendimento com 40% de participação da Odebrecht, em parceria com a estatal Sonangol e o grupo Cochan, ambos angolanos.
A unidade agroindustrial recebeu um investimento de US$ 750 milhões, tem capacidade para moer 2,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, que darão origem a 256 mil toneladas de açúcar e a 28 bilhões de litros de etanol, além 235 GWh de energia elétrica por ano.
O Açúcar Kapanda será destinado à demanda interna de Angola e abastecerá 70% do consumo no país, comercializado para distribuidoras de alimentos, especialmente de refrigerantes e redes de supermercado. O etanol será vendido às distribuidoras de combustíveis para ser adicionado à gasolina e 30% da energia produzida a partir da queima do bagaço, cavaco e resíduos de madeira vai garantir a autossuficiência energética da empresa.