Os preços dos fertilizantes no Brasil apresentaram recuo recente, em linha com o movimento global observado nos últimos dias. De acordo com análise da StoneX, os preços CFR Brasil da ureia, do MAP (fosfato monoamônico) e do cloreto de potássio diminuíram, refletindo a baixa demanda tanto no mercado interno quanto no cenário internacional.
A ureia, em particular, tem sofrido com a procura enfraquecida em diversos países, incluindo o Brasil. Nem mesmo a licitação indiana, tradicionalmente um fator de sustentação dos preços, foi capaz de reverter a tendência de queda ao longo da semana passada.
Os fosfatados, representados pelo MAP, também registraram recuo. A principal razão é que uma parcela significativa do volume necessário para a safra 2025/26 já foi adquirida pelos importadores. Além disso, as relações de troca pouco favoráveis têm desestimulado novas negociações.
O cloreto de potássio seguiu a mesma direção, com os preços em declínio diante da falta de demanda expressiva no mercado brasileiro. "Por fim, sem uma demanda que tenha chamado a atenção, os preços do cloreto de potássio também diminuíram", conclui a análise da StoneX.
Este cenário de preços mais baixos pode gerar oportunidades para os compradores que planejam a próxima safra. A possibilidade de adquirir insumos a custos menores pode representar uma vantagem competitiva importante.
Apesar da redução nos preços, o mercado de fertilizantes permanece suscetível a alterações na oferta global, flutuações cambiais e mudanças na demanda agrícola. Analistas recomendam que produtores e distribuidores acompanhem de perto essas variáveis para ajustar suas estratégias de compra.
O objetivo é garantir maior eficiência no uso de insumos, minimizando riscos financeiros e operacionais durante a safra.