Publicado em 23/10/2014 12h50

Representantes da pecuária apoiam incentivo ao abate precoce em Santa Catarina

Rebanho catarinense tem cerca de 4 milhões de cabeças
Por: Faesc

gcorte

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) manifestou apoio à proposta de alteração da lei que estabelece o Programa de Apoio à Criação de Gado para Abate Precoce e a criação de uma linha de apoio dentro do Programa de Desenvolvimento da Pecuária de Corte, com crédito especial para aquisição de touros de raças de corte em Santa Catarina.

– Essas medidas estimularão a produção interna de carne bovina e reduzirão a nossa necessidade de importação — afirma o presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo.

O rebanho catarinense tem cerca de 4 milhões de cabeças de bovinos. Na semana passada o governo do Estado enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que propõe alterações no programa de abate precoce criado em 1993 com o objetivo de atualizar a política de incentivos do governo neste setor.

Serão considerados precoces os novilhos com até 30 meses de idade e peso superior a 240 quilos no caso dos machos e 210 quilos para as fêmeas. Pela legislação em vigor, a idade limite é de 24 meses, o peso mínimo é de 210 quilos para os machos e de 180 quilos para as fêmeas.

O governo catarinense também anunciou a criação de uma linha de apoio para que os produtores adquiram touros de raças de corte. A partir de 2015, será oferecido crédito especial para pagamento das taxas de juros aos financiamentos feitos por produtores para aquisição de touros de raças de corte.

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