Publicado em 29/11/2024 06h42

Mercado futuro de milho na B3 registra queda

No mercado físico do milho, os preços pagos aos produtores apresentaram poucas altera.
Por: Leonardo Gottems

Segundo informações da TF Agroeconômica, as cotações de milho na B3 tiveram movimento de queda nesta quinta-feira (28), mesmo diante de um dólar historicamente alto, que alcançou a máxima de R$ 6,003, encerrando o dia a R$ 5,989 (+1,30%). Os contratos futuros registraram perdas de até 0,54%, influenciados por ajustes de paridade de exportação do milho americano e argentino. Analistas apontam para novas quedas, com o preço teórico do cereal projetado em torno de R$ 65,00/saca para janeiro de 2025.  

Dentre os fechamentos diários, o contrato de janeiro/25 encerrou a R$ 70,65, mantendo-se estável no dia, mas com uma queda semanal de R$ 1,73. O contrato de março/25 ficou em R$ 71,05, também estável no dia e com baixa de R$ 2,30 na semana, enquanto o contrato de maio/25 registrou alta diária de R$ 0,05, fechando a R$ 70,56, com perda acumulada de R$ 1,39 na semana.  

No mercado físico do milho, os preços pagos aos produtores apresentaram poucas alterações. Destaques regionais incluem a alta de 11,67% em Uruçuí (PI), onde o preço saltou de R$ 60,00 para R$ 67,00, e em Campos Novos (SC) e Concórdia (SC), com aumento de 5,41%, atingindo R$ 78,00. Em outras praças, os preços permaneceram estáveis, como em Assis Chateaubriand (PR), onde a saca foi cotada a R$ 60,00.  

A pressão sobre os preços reflete as condições globais de oferta, com a competitividade do milho sul-americano e americano ajustando o mercado. O cenário reforça a necessidade de atenção às variáveis cambiais e às tendências externas, que devem continuar influenciando os preços no Brasil.

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