As exportações de milho norte-americano seguem em ritmo acelerado, impulsionando os preços na Bolsa de Chicago (CBOT) e na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo a TF Agroeconômica. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as vendas líquidas de milho mantiveram crescimento constante até o final de outubro, com um salto significativo na última semana do mês.
Esse movimento resultou no contrato de dezembro/24 na CBOT fechando a US$ 4,31 por bushel, uma alta de 1,00%. Além disso, o dólar alcançou R$ 5,790 durante o dia, encerrando cotado a R$ 5,737 (+1,09%), o que também contribuiu para as valorizações na B3, segundo análise da TF Agroeconômica.
Na B3, os contratos futuros de milho registraram altas expressivas. O vencimento de novembro/24 fechou a R$ 73,80, representando um aumento de R$ 0,23 no dia e de R$ 0,81 na semana. O contrato de janeiro/25 também apresentou valorização, encerrando o dia a R$ 76,76, com alta de R$ 0,47 no dia e de R$ 0,30 na semana. Já o contrato para março/25 finalizou a R$ 77,24, subindo R$ 0,35 no dia e R$ 0,09 na semana.
Essas movimentações refletem o impacto das exportações norte-americanas e da valorização do dólar sobre o mercado brasileiro. Com o aumento da demanda externa, os preços internacionais ganham força, impulsionando também as cotações no Brasil, à medida que os investidores acompanham as tendências globais e as flutuações cambiais.
Esses fatores, além das perspectivas de continuidade no ritmo das exportações, indicam um cenário favorável para o milho no mercado brasileiro e internacional. A B3 deverá manter uma atenção especial à variação cambial, visto que o dólar exerce papel crucial na competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.