Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja no Brasil apresenta boas oportunidades de negociação, mas com variações pontuais em diversas regiões. No Rio Grande do Sul, o preço para entrega em novembro, com pagamento no dia 29 do mesmo mês, foi cotado a R$ 147,70 no porto. No interior do estado, os preços refletem as cotações das principais praças: Cruz Alta e Passo Fundo a R$ 140,00, Ijuí a R$ 139,00, e Santa Rosa/São Luiz a R$ 138,50, todas para pagamento em 29/11. Em Panambi, o preço para o produtor subiu para R$ 126,00 por saca.
Em Santa Catarina, os preços no porto de São Francisco iniciam em R$ 135,50 para fevereiro com pagamento em abril, subindo gradativamente até R$ 141,50 para junho com pagamento em julho. O plantio de soja no estado está atrasado em comparação ao ano anterior, com 17% da área plantada até agora, segundo dados da Conab. A EPAGRI estima que a safra 2024/25 ocupe 830 mil hectares, com expectativa de produção de 3,171 milhões de toneladas e rendimento médio de 3.840 quilos por hectare. Hoje, o preço no porto foi de R$ 143,50, enquanto em Chapecó a cotação foi de R$ 135,50.
No Paraná, as perspectivas de produtividade são boas. Em Paranaguá, o preço da soja para entrega em novembro e pagamento em 15 de dezembro é de R$ 144. Em Ponta Grossa, o preço para entrega na indústria local é de R$ 142 CIF, com pagamento até 30 de novembro, enquanto no balcão, o valor ficou em R$ 137,00.
No Mato Grosso do Sul, as negociações spot estão travadas, com produtores pedindo R$ 145 por saca FOB em Dourados, enquanto compradores oferecem R$ 140, refletindo uma alta de R$ 2 em relação ao preço anterior. No Mato Grosso, a diferença entre as ofertas de compra e venda ainda é significativa, o que preocupa produtores quanto à janela de plantio da próxima safra de milho. As cotações no estado variam entre R$ 143,50 em Lucas do Rio Verde e R$ 145,50 em cidades como Campo Verde, Primavera do Leste e Rondonópolis.