Na semana passada, segundo a StoneX, os futuros da soja apresentaram uma leve queda de 0,4%, fechando a US$ 993,75 por bushel na Bolsa de Chicago. Não houve grandes mudanças nos fundamentos do mercado, com a colheita nos Estados Unidos seguindo em ritmo acelerado e as perspectivas para a safra brasileira mantendo-se positivas, principalmente devido ao clima favorável na América do Sul. No Brasil, o plantio atingiu 56,9% da área até o dia 1º de novembro, superando os 50,7% do mesmo período de 2023, o que reflete uma recuperação após os atrasos causados pelas secas de outubro. A expectativa permanece de uma safra recorde, desde que o clima continue estável.
Enquanto isso, o mercado de milho registrou uma leve desvalorização, com os contratos de dezembro/24 sendo negociados a US$ 414,50 por bushel, uma queda de 0,2%. O clima favorável nas principais regiões produtoras, tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul, tem ajudado a reduzir os riscos climáticos. Nos EUA, 81% da área já foi colhida, de acordo com dados do USDA, e no Brasil, o retorno das chuvas, aliado ao clima mais úmido na Argentina, tem contribuído para perspectivas mais positivas. No entanto, o fortalecimento do dólar tem impactado negativamente o mercado de commodities em geral.
No Brasil, os futuros do milho negociados na B3 apresentaram uma valorização, com o contrato de janeiro/25 sendo cotado a R$ 76,75/saca, um aumento de 1,5%. Esse movimento foi impulsionado pela desvalorização do real, que tornou o milho brasileiro mais competitivo no mercado internacional. Apesar da leve queda nas cotações do milho nos mercados externos, a alta no mercado interno reflete uma oferta limitada e as expectativas de uma boa safra.