De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho no Brasil está experimentando uma leve redução nos preços pedidos pelos vendedores, mas a demanda permanece retraída, com compradores se afastando das negociações para os meses imediatos. As cotações de prêmio no porto de Paranaguá, para o mês de novembro, foram ajustadas para R$ 140,00/sc, uma queda de R$ 2,00, enquanto em dezembro houve estabilidade a R$ 145,00/sc. Para os contratos de janeiro e julho de 2025, os valores se mantiveram constantes em R$ 135,00/sc e R$ 88,00/sc, respectivamente.
No mercado internacional, a China apresentou um movimento de queda consecutiva nas cotações do milho, com uma redução de 5 CNY/t para novembro, embora tenha registrado um aumento de 5 CNY/t para janeiro. O preço do amido de milho também experimentou estabilidade para novembro, mas uma queda de 17 CNY/t para janeiro. Já as cotações dos ovos e suínos seguiram tendências opostas, com os ovos em queda e os suínos registrando um aumento para novembro, seguido de um recuo para janeiro.
Em relação à Argentina, o mercado do milho também apresentou flutuações. As ofertas para entrega imediata do cereal caíram A$ 5 mil/t, sendo fixadas em A$ 75 mil/t, enquanto a entrega contratual manteve-se estável até o final da tarde, atingindo A$ 182 mil/t. A entrega futura, entre dezembro e janeiro de 2025, foi negociada a A$ 185 mil/t, com um aumento de A$ 5 mil/t, o que implica uma cotação de aproximadamente US$ 3 mil/t. O preço futuro na Bolsa MATBA também variou para US$ 188,40, contra US$ 186,00 da última negociação, ainda abaixo da cotação de Chicago, que estava em US$ 167,81.