Publicado em 04/11/2024 09h56

Prêmios sobem para o milho

No mercado chinês, o milho encerrou um ciclo de três dias consecutivos de alta.
Por: Leonardo Gottems

Os prêmios de exportação de milho em Paranaguá subiram nesta quinta-feira, refletindo um movimento dos vendedores que ajustaram os valores para embarques previstos entre novembro e janeiro. No entanto, compradores mantiveram suas ofertas inalteradas ou optaram por não participar das negociações para esse período, demonstrando interesse apenas nos embarques da próxima Safrinha, que ainda não foi plantada. Nos prêmios para o milho em Paranaguá, a cotação para novembro e dezembro foi de 135 centavos, com uma leve elevação para 150 centavos em janeiro, enquanto a posição para fevereiro se manteve estável. 

No mercado chinês, o milho encerrou um ciclo de três dias consecutivos de alta e registrou queda, fechando em baixa de 4 CNY/t para novembro e 5 CNY/t para janeiro. O preço do amido de milho também caiu, recuando 7 CNY/t em novembro e 6 CNY/t para janeiro, enquanto o mercado de ovos apresentou valorização de 31 CNY/500kg para novembro e de 5 CNY/500kg para dezembro. Em sentido oposto, o mercado de suínos continuou em baixa pelo terceiro dia consecutivo, caindo 320 CNY/t para novembro, mas com aumento de 125 CNY/t para janeiro, refletindo a volatilidade no mercado de commodities agrícolas na China.

Na Argentina, o mercado de milho para entrega a partir do dia 5 deste mês foi cotado a A$ 180 mil por tonelada, enquanto os preços de contratos e fixações se mantiveram em A$ 175 mil/t. Para entregas de novembro, houve um aumento de A$ 3 mil/t, atingindo A$ 178 mil/t, e os descarregamentos programados entre dezembro e janeiro de 2025 subiram para A$ 180 mil/t. No mercado de futuros MATBA, o milho para abril foi cotado a US$ 186,50 no porto, uma leve alta em comparação com os US$ 185,50 anteriores, enquanto em Chicago o preço fechou a US$ 163,19.

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