O mercado de milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) subiu com Chicago e demanda interna, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta segunda-feira (21). O milho na B3 subiu acompanhando a alta de Chicago (1,17%), sendo que a cotação, mesmo fechando em leve baixa, esteve alta boa parte do dia”, comenta.
“Mesmo com a retração das exportações de 53,68% nas exportações até o momento em outubro, o mercado interno está aquecido, com a indústria de ração e etanol consumindo boa parte do milho brasileiro. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia: o vencimento de novembro/24foi de R$ 70,03, apresentando alta de R$ 0,77 no dia, alta de R$ 2,65 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 72,86, alta de R$ 0,99 no dia, baixa de R$ 2,03 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,99, alta de R$ 0,43, no dia e alta de R$ 1,38 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com demanda aquecida pelo grão norte-americano. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,17% ou $ 4,75 cents/bushel a $ 409,50. A cotação para março25, fechou em alta de 1,01% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 423,25”, indica.
“A grande demanda pelo grão americano está dando suporte às cotações. Somente nesta segunda-feira foram anunciadas 498.118 toneladas de milho vendidas para México, Coreia do Sul e outro destino não conhecido. O USDA tem anunciado com frequência vendas extras, acima de 100 mil toneladas, nas últimas semanas. Isso se refletiu nos embarques para exportação, que cresceram 97,35% no comparativo semanal”, conclui.