Publicado em 15/10/2024 07h34

Milho cai na B3: Entenda

“Também no mercado externo, a Bolsa de Chicago fechou em queda".
Por: Leonardo Gottems

O retorno das chuvas afastou pontualmente a preocupação nas lavouras de milho e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) caiu nesta segunda-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, um dólar mais fraco, cotado a uma máxima de R$ 5,651 e fechando abaixo da sexta-feira, em R$ 5,582 na venda (-0,58%)”, comenta.

“Também no mercado externo, a Bolsa de Chicago fechou em queda, sendo que o vencimento dezembro/24 fechou cotado a US$ 4,08, com uma expressiva queda de -7,5 pontos. Modelos climáticos preveem o perigo de tempestade sob os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e sudoeste de Minas Gerais, em que o Inmet publicou, no dia de hoje, um alerta laranja”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 67,38 apresentando baixa de R$ 1,11 no dia, alta de R$ 0,38 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 70,83, baixa de R$ 0,89 no dia, alta de R$ 0,50 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,61, baixa de R$ 0,74 no dia e alta de R$ 0,52 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa com a melhora climática no Brasil e Argentina. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,80% ou $ -7,50 cents/bushel a $ 408,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -1,91% ou $ -8,25 cents/bushel a $ 424,75”, informa.

“As cotações do cereal ainda estão sentindo os dados de oferta e demanda do USDA, que consolidaram a atual safra de milho como a segunda maior dos EUA. O USDA não divulgou os dados de embarque e condições da colheita por causa do Dia de Colombo, o que deixou

apenas as boas condições para a colheita nos EUA e a melhora climática para o plantio no Brasil e Argentina como fatores fundamentais no dia”, conclui.

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