Após três sessões de alta para o milho, as traders veem oportunidade de realizar lucro e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fecha em baixa, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, dados do USDA projetaram, no dia de hoje, uma produção menor para o milho em um cenário mundial, onde com a perca de 1 milhão de toneladas de milho ucraniano, o mundo passaria a produzir 1,21 bilhões de toneladas. As produções foram mantidas para o caso de Brasil e Argentina – 127 e 51 milhões, respectivamente – e para o caso dos Estados Unidos, houve o incremento para 386,1 milhões, ante 385,7 dos números anteriores”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,49 apresentando baixa de R$ 0,33 no dia, alta de R$ 0,44 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,72, baixa de R$ 0,66 no dia, alta de R$ 0,69 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,35, baixa de R$ 0,13 no dia e alta de R$ 1,03 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em baixa. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,66% ou $ -2,75 cents/bushel a $ 415,75. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,74% ou $ -3,25 cents/bushel a $ 433,00”, indica.
“O relatório de oferta e demanda do USDA consolidou a atual safra como a segunda maior da história americana, sendo a primeira a campanha anterior. Com isso, mesmo com alguns ajustes nos estoques, já incorporados nas cotações com o relatório trimestral de estoques, a divulgação do WASDE teve um tom baixista para o mercado. O avanço da colheita nos EUA e a manutenção da safra na América do Sul também pressionaram as cotações nesta sexta-feira”, conclui.