Publicado em 11/10/2024 10h02

Moderno e competitivo, MS atrai mais empreendimentos que geram empregos e fazem Estado crescer acima da média

Mato Grosso do Sul completou, 11 de outubro, seus 47 anos de criação e desponta como uma das regiões mais promissoras e que mais crescem no Brasil.
Por: Semadesc - Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação

Mato Grosso do Sul completa hoje, 11 de outubro, seus 47 anos de criação e desponta como uma das regiões mais promissoras e que mais crescem no Brasil. O aprimoramento permanente de suas políticas públicas de desenvolvimento é um dos fatores que favorece a consolidação de um Estado Verde, Próspero, Inclusivo e Digital, compromisso assumido pelo governador Eduardo Riedel e sua equipe.

“São linhas estratégicas de desenvolvimento sustentável e crescimento socioeconômico, reconhecidas pelo setor privado e que colocam o nosso Estado na linha de frente, se diferenciando das demais unidades da federação. Isso proporciona o ambiente mais favorável para a atração de indústrias, empreendimentos e geração de empregos. Segundo o IBGE, nunca fomos tão grandes, a participação do Mato Grosso do Sul na economia do país foi uma das que mais cresceu nos últimos anos”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

No setor florestal, segundo o Ibá (Instituto Brasileiro de Árvores), dos 280 mil hectares de florestas plantadas que o segmento ganhou em 2023, cerca de 220 mil hectares foram em território sul-mato-grossense. Dos R$ 105 bilhões em investimentos anunciados nos últimos dois anos pelas indústrias de celulose, R$ 70 bilhões são em Mato Grosso do Sul. “Nosso Estado já se consolida como o Vale da Celulose no Brasil, com cerca de 1,5 milhão de hectares de eucalipto e seis indústrias: duas da Suzano (Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas); 2 da Eldorado em Três Lagoas; Arauco, em Inocência e Bracell, em Água Clara”, acrescenta Verruck.

No setor sucroenergético, Mato Grosso do Sul também se destaca em nível nacional ocupando a quarta posição no ranking de produção de etanol de cana-de-açúcar e a segunda posição na produção do etanol de milho, que juntos somaram 3,8 bilhões de litros na safra passada (75% da cana e 25% do milho) e começa a produzir biometano. A área plantada de cana-de-açúcar no Estado já chega a 800 mil hectares espalhados em 42 municípios, com 20 usinas instaladas e em atividade, respondendo por 120 mil empregos diretos e indiretos e por 16% do PIB (Produto Interno Bruto) Industrial.

“O setor industrial de Mato Grosso do Sul tem mostrado grande expansão, com um aumento de 68% na indústria de transformação entre 2010 e 2020. Isso reforça a capacidade do Estado de atrair investimentos em setores diversificados. Estamos ampliando a nossa prateleira de produtos, partindo pra indústria farmacêutica, cosméticos e outros segmentos. Além disso, buscamos ser uma referência em sustentabilidade, com uma meta ousada de se tornar neutro em carbono até 2030. Somos o primeiro território do mundo a certificar créditos de carbono relacionados à preservação de áreas úmidas, que é o caso do Pantanal. Também realizamos um inventário climático de emissões de gases de efeito estufa”, acrescenta o secretário.

O titular da Semadesc destaca, ainda, a importância do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) na ampliação do número de novos empreendimentos no Estado. De janeiro a setembro de 2024 já foram aprovados mais de R$ 1,7 bilhão em projetos empresariais e rurais por meio do FCO. Para todo o ano, Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,41 bilhões disponíveis no Fundo.

“O FCO é fundamental no desenvolvimento de novas frentes de empreendimentos. Dentro da nossa estratégia de tornar o Estado uma referência na produção de multiproteína, o Fundo tem auxiliado na consolidação de investimentos importantes para a avicultura, suinocultura e piscicultura. O mesmo ocorre com a ampliação de sistemas de irrigação, recuperação de pastagens e na ampliação do setor de serviços”, acrescenta Jaime Verruck.

Os números oficiais também revelam como o Estado se posiciona no desenvolvimento econômico e sustentável. Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou o maior crescimento do PIB do agronegócio no Brasil, com aumento de 32%, ultrapassando estados como Tocantins (25%) e Paraná (22%). O Estado contribui com 7,6% da produção agropecuária nacional, destacando-se na produção de soja (7,2%), milho (12,3%) e algodão (1,8%). Além disso, é líder em exportação de celulose, respondendo por 24% da produção nacional, o que coloca a produção sul-mato-grossense como uma das principais fornecedoras do mundo para países como China, Estados Unidos e Holanda.

Mato Grosso do Sul lidera o ranking de investimento público per capita no Brasil, com R$ 1.177 investidos por habitante em 2022, um dos maiores atrativos para novos empreendimentos. Além disso, possui uma rede extensa de rodovias (15,4 mil km) e portos, como o Porto Murtinho, que transporta milhões de toneladas anuais, conectando Mato Grosso do Sul ao comércio global. Projetos de expansão portuária e rodoviária, além de parcerias público-privadas para concessão de aeroportos e rodovias, garantem um ambiente propício para o desenvolvimento.

Outro fator que impulsiona a atração de indústrias é a qualidade da mão de obra disponível. Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição em capital humano no Brasil e se destaca pela baixa taxa de desocupação, apenas 3,8%, a terceira menor do país. “Esse cenário é impulsionado por investimentos em educação e qualificação profissional, fundamentais para atender à demanda das novas indústrias, como o MSQualifica”, lembra Jaime Verruck.

Na avaliação do titular da Semadesc, o crescimento robusto, infraestrutura em expansão, mão de obra qualificada e compromissos com a sustentabilidade, consolidam Mato Grosso do Sul como destino estratégico para novos negócios e indústrias.

“O governo estadual tem implementado políticas assertivas para atrair investimentos, gerar empregos e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social. O futuro de Mato Grosso do Sul está baseado em sua capacidade de transformar desafios em oportunidades, tornando-se uma referência nacional em inovação e desenvolvimento sustentável”, finaliza o secretário.

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