Segundo dados da StoneX, os futuros do milho em Chicago encerraram a última semana em queda, com o contrato de dezembro cotado a US¢401,50/bu, representando uma baixa de 2,8%. O movimento negativo foi impulsionado pela divulgação de um relatório de vendas de exportação que ficou abaixo das expectativas, o que afetou a percepção de demanda global pelo cereal norte-americano. Além disso, a forte colheita nos Estados Unidos segue pressionando os preços, mesmo com algumas incertezas vindas da América do Sul, onde o clima seco pode impactar as próximas safras.
A StoneX também destacou que, além da oferta elevada, há preocupações logísticas nos EUA. A seca nos rios que são essenciais para o escoamento da produção por meio de hidrovias pode representar gargalos no transporte da safra norte-americana. Isso gera incertezas sobre como será feita a distribuição de um volume de milho que deve ser excepcionalmente alto, o que exige que o país encontre soluções para evitar problemas de logística que possam agravar ainda mais a queda nos preços.
No Brasil, o mercado de milho apresentou relativa estabilidade. O contrato de novembro/24 na B3 fechou praticamente no zero a zero, negociado a R$67,85 por saca, com uma leve variação positiva de 0,1%. O mercado brasileiro segue monitorando o cenário internacional, especialmente o impacto da colheita norte-americana sobre os preços e as exportações. Mesmo com a pressão externa, o ambiente local ainda apresenta algum equilíbrio, com os participantes atentos às condições climáticas e de oferta, tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul.
