Publicado em 20/09/2024 07h21

EUA e Brasil derrubam soja em Chicago

Um ponto de influência no mercado são as exportações dos EUA, que estão mais altas.
Por: Leonardo Gottems

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta quinta-feira, refletindo o avanço da colheita nos Estados Unidos e as previsões de clima favorável no Brasil. O contrato de novembro/24, que serve como referência para a safra brasileira, caiu 0,07%, ou $0,75 cents por bushel, fechando a $1013,25. 

Da mesma forma, o contrato de janeiro/25 recuou 0,07%, ou $0,75 cents por bushel, encerrando a $1031,75. Por outro lado, o farelo de soja para outubro subiu 0,63%, ou $2,00 por tonelada curta, para $319,9, enquanto o óleo de soja para outubro avançou 1,85%, ou $0,62 por libra-peso, fechando a $40,93.

A leve queda na soja se deve, em grande parte, ao início da colheita abundante nos Estados Unidos, que tem pressionado as cotações do grão. Apesar disso, as vendas semanais de soja foram positivas, registrando um aumento de 18,60% em relação à semana anterior, superando as expectativas do mercado. A China foi a principal compradora, adquirindo mais da metade dos grãos vendidos na semana. Contudo, o avanço da colheita nos EUA e as previsões de chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil foram fatores decisivos para o recuo dos preços, refletindo a expectativa de uma oferta mais robusta nos próximos meses.

Um ponto de influência no mercado são as exportações dos EUA, que estão mais altas. “O relatório semanal foi considerado positivo às exportações dos EUA, desta vez para o período de 6 a 12 de setembro, dado que o USDA reportou vendas de soja 2024/2025 de 1.748.100 toneladas, acima das 1.474.000 toneladas do anterior relatório e a faixa prevista pelos operadores, entre 500.000 e 1.600.000 toneladas. Com 973,9 mil toneladas, a China foi o principal destino da soja norte-americana”, conclui.

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