Publicado em 04/09/2024 11h38

Não basta ter telas para impedir a invasão de animais silvestres e exóticos em fazendas; é preciso que sejam instaladas corretamente

Por: Viviane Passerini

  • Javaporcos e capivaras estão entre os principais invasores das lavouras
  • Animais possuem o potencial de destruir mais de 30% das plantações
  • Cercamento resistente e de qualidade mostra-se uma estratégia eficaz

As estatísticas são alarmantes. Cada vez mais javaporcos e capivaras causam prejuízos à agricultura brasileira. Esses animais, que andam em grupos, têm o potencial de destruir mais de 30% da produção agrícola, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Enquanto o javaporco, espécie exótica invasora, é mais agressivo, podendo atacar não só os animais, mas também pessoas, a capivara, um animal silvestre, costuma invadir apenas para se alimentar das plantações. A atenção, porém, deve ser a mesma para ambos, já que, além dos prejuízos, podem ser portadores de zoonoses", informa Amanda Dione, analista de mercado agro da Belgo Arames.

Invasões dessas espécies eram o cenário comum de uma propriedade rural de Paraúna – distante 150 quilômetros de Goiânia (GO), produtora de milho e soja e com solo e ambiente atrativos para esses animais exóticos e silvestres que se alimentam de tudo o que veem pela frente. Essa era a preocupação de José Martins, gerente da Fazenda São Roberto, que, além dos javaporcos, sofria com ataques de capivaras. Diante disso, impedir a invasão desses animais com telas resistentes e de qualidade mostrou-se uma estratégia necessária, minimizando a perda de produtividade e oferecendo segurança para as pessoas e o plantio. Ele chegou a comprar cercas e contratou cerqueiros que realizaram um serviço abaixo do esperado.

"Como estávamos enfrentando muitas invasões na propriedade, ficamos convencidos a nos proteger. Porém, optamos por comprar a tela e instalá-la com mão de obra que se mostrou inadequada", conta Martins. Foi a partir dessa experiência que ele decidiu procurar especialistas da Belgo Arames. Quando as equipes da empresa chegaram ao local, encontraram a tela com emendas malfeitas e frouxa, com tensionamento incorreto, permitindo a entrada de animais. A partir daí o caso foi solucionado pela startup Belgo Cerca Rápida, cuja proposta é agregar tecnologias para otimizar e agilizar a instalação de cercas rurais, levando qualidade e comodidade para o produtor.

A instalação foi concluída em maio deste ano e já rende frutos. Desde então, não houve mais invasões de nenhuma espécie na propriedade, segundo relata o gerente da Fazenda São Roberto. "Estou contente com a instalação. Com a cerca instalada corretamente, não entrou mais nenhuma capivara ou javaporco para dentro do pátio. Foi uma das melhores decisões que tomamos em favor da nossa proteção e do nosso negócio", afirma José Martins. A instalação durou 20 dias, dois cerqueiros, utilizaram equipamentos e processos da Belgo Cerca Rápida e conseguiram instalar 3 quilômetros de cercas, com uma produtividade três vezes superior à de equipes que utilizam métodos manuais.

"Além de 11 fios e alta resistência ao impacto, a Belgo Javaporco possui camada pesada de zinco, o que lhe confere maior durabilidade. Melhor ainda se for instalada pela startup Belgo Cerca Rápida, que proporciona qualidade e rapidez, além de valorizar o serviço e a segurança do cerqueiro. O resultado são cercas firmes e produtores rurais satisfeitos, que concentram o seu tempo no que sabem fazer melhor: produzir alimentos", finaliza a analista de mercado da Belgo Amanda Dione.

A Belgo Arames é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes. A empresa possui plantas em Minas Gerais, nas cidades de Contagem, Sabará, Itaúna e Vespasiano; em São Paulo, nas cidades de Osasco e Sumaré e na Bahia, em Feira de Santana.  

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