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O Brasil lançou o programa "Nova Indústria Brasil" para definir ações e metas de política industrial até 2026, visando enfrentar a crise no setor. A participação da indústria no PIB caiu de 36% para 24% ao longo das décadas. Segundo a CNI, o faturamento industrial caiu 2,3% no último ano, mantendo-se no nível de 2017, e o emprego no setor está estagnado, com uma leve queda de 0,1% entre 2023 e 2022.
Djanclei Mota, da Cogtive, aponta que a competitividade internacional da indústria brasileira está em declínio devido à perda de produtividade causada por problemas no chão de fábrica. Ele sugere que a adoção do conceito de excelência operacional pode ser a solução, destacando os bons resultados obtidos por indústrias que seguiram essa abordagem.
“A excelência operacional é um conceito fundamental na indústria de manufatura, pois visa otimizar todas as operações para alcançar a máxima eficiência, reduzir desperdícios e melhorar a qualidade dos produtos ou serviços entregues aos clientes”, assinala o especialista. “Está intrinsecamente ligada à busca pela qualidade em todas as etapas do negócio, desde o primeiro contato com o cliente até o pós-venda.”
Djanclei Mota identificou empresas como Toyota, Nestlé, Adidas e Procter & Gamble (P&G) como exemplos de corporações que implementaram práticas de excelência operacional. Essas práticas resultaram em eficiência na produção e cadeia de suprimentos, rastreabilidade, qualidade consistente, inovação, redução de custos e alta satisfação do cliente. Mota argumenta que a excelência operacional é essencial para o sucesso sustentável, otimizando cada etapa do processo produtivo para maximizar o valor entregue aos clientes e garantir a competitividade no mercado.
“Em resumo”, argumenta, “a excelência operacional é um caminho para o sucesso sustentável, em que cada etapa do processo produtivo é otimizada para entregar valor máximo aos clientes e garantir a competitividade no mercado”.