Na Bolsa de Chicago, a soja fechou novamente em baixa com dólar fortalecido em plena colheita brasileira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,14%, ou $ -13,25 cents/bushel a $ 1145,00”, comenta.
“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,02 % ou $ -12,00 cents/bushel a $ 1160,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,95 % ou $ -3,2 ton curta a $ 335,3 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -1,23 % ou $ -0,56/libra-peso a $ 44,91”, completa.
O mercado foi pressionado novamente pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras. “O início do plantio nos Estados Unidos também pesou sobre as cotações. Na segunda, após o fechamento do mercado, o USDA informou que produtores tinham semeado até o último domingo 3% da área total prevista, enquanto o mercado esperava 2% de área semeada. Também influenciou os negócios o avanço da colheita no Brasil. De acordo com a Conab, a colheita da safra brasileira atingia, até o último domingo, 83,2% da área plantada no País”, indica.
“O desempenho do complexo soja - grão, farelo e óleo - do Brasil na safra 2022/23 superou os números da série histórica compilada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Dados atualizados em fevereiro e divulgados hoje pela entidade mostram que no ciclo passado a produção de soja em grão somou 160,3 milhões de toneladas, com esmagamento de 54,16 milhões de toneladas”, conclui.