Na quarta-feira, a agência de notícias RIA Novosti informou que a Rússia forneceu mais de 23 mil toneladas de fertilizantes e 25 mil toneladas de trigo ao Zimbábue. Nikolai Krasilnikov, principal diplomata russo em Harare, mencionou durante a cerimônia de entrega que a doação ajudará a promover o desenvolvimento socioeconômico do país africano.
Os fertilizantes, constituídos por potássio e NPKS, foram generosamente doados pelo Grupo Uralchem, com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas desempenhando um papel crucial na facilitação da entrega. Além disso, a Uralchem destacou seu compromisso humanitário ao revelar que já realizou cinco remessas para países africanos, visando não apenas apoiar a agricultura, mas também mitigar a crescente escassez de alimentos que afeta a região.
A empresa expressou seu compromisso contínuo com a segurança alimentar ao estabelecer planos para a doação de um total impressionante de 300 mil toneladas de fertilizantes para nações vulneráveis à fome. No entanto, a efetiva distribuição desses recursos enfrentou sérios contratempos devido à retenção de uma parte significativa dos fertilizantes nos portos europeus. Essa retenção resultou das sanções impostas pela União Europeia ao então acionista majoritário da Uralchem, Dmitry Mazepin, destacando os desafios políticos que podem interferir nas iniciativas humanitárias de alcance global.
Essa doação russa representa um importante apoio para impulsionar a agricultura e a segurança alimentar no Zimbábue, ressaltando a necessidade de cooperação internacional para enfrentar desafios globais, especialmente relacionados à segurança alimentar e ao desenvolvimento sustentável.
