Publicado em 26/03/2024 15h00

Vale da Celulose: protagonismo da indústria agroflorestal de MS repercurte e é destaque nacional

A reportagem informou sobre a instalação e início das atividades da Arauco e Suzano, em diferentes municípios do Estado.
Por: Semadesc - Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação

Com destaque para a indústria da celulose no Brasil e em Mato Grosso do Sul, reportagem do Valor Econômico – site de jornalismo especializado em economia, finanças e negócios –, publicada nesta segunda-feira (25) com o título “Papel e celulose terão R$ 67 bi em aportes”, destaca os investimentos da indústria de base florestal, em especial no Estado.

O momento econômico favorável do setor em Mato Grosso do Sul foi amplamente detalhado no material, demostrando o comprometimento do Governo do Estado na geração de emprego e renda, com atração de indústrias e qualificação da mão de obra. A reportagem informou sobre a instalação e início das atividades da Arauco e Suzano, em diferentes municípios do Estado.

Um dos destaques do material é a construção da unidade da Arauco em Inocência, em 2028 – último ano do ciclo de investimentos conhecido, o Projeto Sucuriú – quando a indústria planeja colocar em operação a sua primeira fábrica de celulose no País. O grupo chileno, que tem investimento de aproximadamente R$ 3 bi, poderá produzir inicialmente 2,5 milhões de toneladas por ano na unidade localizada no município sul-mato-grossense.

Outro ponto importante é que a reportagem mostra a continuidade dos investimentos após 2028, com previsão de investimentos de R$ 28 bilhões e 5 milhões de toneladas por ano, após o início da operação da segunda linha em Inocência, em 2032.

Já a Suzano, com o projeto Cerrado – maior em andamento atualmente – em construção no município de Ribas do Rio Pardo, também pode receber uma segunda linha. Com previsão de começar a operar em junho e produção inicial prevista em 2,55 milhões de toneladas por ano – de celulose e eucalipto – o projeto é orçado em R$ 22,2 bilhões, um dos maiores investimentos privados realizados no País.

Outro ponto em destaque na reportagem do Valor Econômico é que a Eldorado Brasil tem projeto de expansão, que pode duplicar a capacidade da fábrica já instalada e em funcionamento no município de Três Lagoas.

E por último o material destaca a Bracell, da Ásia, que busca matéria-prima em Mato Grosso do Sul, para atender a megafábrica de celulose de Lençóis Paulista (SP). A empresa é responsável por investir R$ 5 bi – um dos maiores em curso da indústria – em outra fábrica também no município do interior de São Paulo.

A reportagem trouxe uma avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Estado de meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Invação), sobre o atual momento de Mato Grosso do Sul no cenário de investimentos do setor e como destaque nacional na área. “O jogo da celulose, nos próximos anos, ocorre muito focado em Mato Grosso do Sul”, afirmou Verruck para o Valor Econômico.

“De fato, Mato Grosso do Sul deve se manter como destino dos próximos projetos de celulose, por dispor de recursos hídricos e ao menos 7 milhões de hectares com baixo teor de argila e já degradados, porque foram pastagens, que podem receber mais plantio de eucalipto. A meta é char a 2025 com 2 milhões de hectares plantados de eucalipto, superando Minas Gerais na liderança da área cultivada”, afirma a reportagem.

Além de destacar as qualidades técnicas para atender a indústria da celulose em Mato Grosso do Sul, o Valor Econômico ainda trouxe uma análise sobre as condições gerais que o Estado proporciona para o setor em relação a logística e ainda a relação da proteção ambiental, mesmo diante do crescimento industrial e econômico.

“Há uma década, o Estado entendeu que celulose poderia ser ainda mais interessante que outras commodities agrícolas, por vir acompanhada de vultosos investimentos industriais. Por isso, passou a oferecer licenciamento facilitado para a cultura do eucalipto, sem abrir mão de exigências ambientais. Hoje, 91% da base plantada no Estado tem o selo FSC (Forest Stewardship Council)”, diz a reportagem, pontuando ainda o interesse do Estado em atrair investimentos no ele seguinte da cadeia de valor, o beneficamento da celulose.

A matéria do Valor Econômico está disponível para assinantes em https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/03/25/papel-e-celulose-terao-r-67-bi-em-aportes.ghtml

 

 

 

Publicidade