Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia e o acumulado semanal em queda, quebrando um ciclo de três semanas em alta, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,61%, ou $ -19,50 cents/bushel a $ 1192,50”, comenta.
“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,65 % ou $ -20,25 cents/bushel a $ 1205,50. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -1,51 % ou $ -5,3 ton curta a $ 339,1 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -2,36 % ou $ -1,15/libra-peso a $ 47,64”, completa.
O mercado realizou parte dos lucros da semana, depois de duas sessões em alta que somaram 2,24%. “O avanço da colheita no Brasil e o ciclo da soja entrando na reta final da Argentina mantém as cotações pressionadas. Com isso, a soja fechou a semana em leve queda de -0,48% ou $5,75 cents/bushel. O farelo de soja acumulou ganhos de 1,31% ou $4,4 ton-curta. O óleo de soja recuou -3,60% ou $-1,78 libra/peso no período”, indica.
A China deve importar 103 milhões de toneladas de soja no ano comercial 2024/25, de acordo com a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim. “O volume é o mesmo estimado para a temporada 2023/24. De acordo com o USDA, o maior uso de farelo de soja em ração devido aos preços competitivos, a demanda estável do setor de frango e a demanda crescente da aquicultura devem compensar a demanda mais fraca do setor de suínos”, informa.
“A China deve esmagar 98 milhões de toneladas de soja em 2024/25, ante 97 milhões de toneladas em 2023/24, disse o USDA em Pequim. O aumento se deve à expectativa de um crescimento moderado na demanda por ração animal”, conclui.