Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com colheita no Brasil e melhora climática na Argentina, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,88%, ou $ -10,50 cents/bushel a $ 1189,00”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,89 % ou $ -10,75 cents/bushel a $ 1197,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de-2,12%ou $ -7,6 ton curta a $ 351,2 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 1,78 %ou $ 0,82/libra-peso a $ 46,76”, completa.
O desempenho do farelo de soja, que caiu mais de 2%, também pressionou as cotações. “O derivado, por sua vez,recuou com especulações de que o volume de soja esmagado na Argentina em dezembro e janeiro teria ficado acima do esperado. O país é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de farelo”, indica.
“A chegada da soja brasileira ao mercado de exportação tem atraído o interesse da China e isso também pesou sobre os contratos. Além disso, a expectativa é de que compradores chineses se mantenham fora do mercado na próxima semana devido ao feriado do ano novo lunar. O mercado segue ajustando posições antes do relatório sobre oferta e demanda do USDA, que será divulgado no mesmo dia de relatórios da Conab e da Bolsa de Cereais de Buenos Aires”, informa.
Nos Estados Unidos, os dados do Censo Mensal apontaram as exportações de soja em 4,82 MT em dezembro. “Esse foi o mínimo de 5 anos para o mês e o mínimo de 3 meses para a temporada. As exportações totais de soja da temporada ficaram em 24,23 MT até dezembro. Os embarques mensais de farelo de soja foram um recorde histórico, com 1,45 MT embarcados emdezembrode2023”, conclui.
