Publicado em 18/01/2024 18h04

Embarques de carne de pato crescem 18,9% em 2023

Receita do setor aumentou 24,4% no ano.
Por: ABPA - Associação Brasileira de Proteína Animal

Imagem de GeneMa por Pixabay

As exportações de carne de pato do Brasil cresceram em 2023, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No ano, foram embarcadas 3.507 toneladas do produto, volume que supera em 18,9% o total exportado no mesmo período de 2022, com 2.950 toneladas. 

A receita gerada pelas exportações nos 12 meses de 2023 chegou a US$ 13,7 milhões, desempenho 24,4% maior que os US$ 11 milhões obtidos no ano anterior. 

Apenas no mês de dezembro foram embarcadas 484 toneladas, número 171,7% maior que o total exportado no mesmo período de 2022, com 178 toneladas. A receita obtida no mês chegou a US$ 1,7 milhão, desempenho 115,6% maior que o saldo do décimo segundo mês de 2022, com US$ 791 mil toneladas. 

“O setor tem investido no fortalecimento da imagem internacional por meio de ações por meio da marca setorial Brazilian Duck. O crescimento das vendas externas desse segmento de alto valor agregado e de produtos premium tem influência direta da estratégia setorial, que deve continuar a gerar importantes receitas cambiais para o Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. 

Maior importadora dos produtos brasileiros, a Arábia Saudita foi destino de 986 toneladas em 2023, volume 2% inferior em relação a 2022. Por outro lado, os Emirados Árabes Unidos importaram 916 toneladas, número 32% maior, segundo o mesmo período comparativo. Outros destaques foram Catar, com 422 toneladas (+38%), México, com 266 toneladas (+11%) e Japão, com 238 toneladas (+54%). 

“A estratégia de difusão internacional da marca brasileira seguirá forte em 2024, especialmente em ações em feiras internacionais. Isto, especialmente no Oriente Médio, que é o nosso principal mercado. Já para fevereiro, realizaremos degustações de shawarma (sanduíche típico árabe) de pato e promoção da imagem durante a Gulfood, maior feira de alimentos do Oriente Médio”, detalhou Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

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