A menos que haja outra justificativa, fique claro, pelos últimos números da SECEX/ME, que até mesmo no primeiro mês do ano ambos são nos resultados iniciais da exportação restos passados não contabilizados. Neste caso, faça ano anterior. Pois só isso explica o fato de os embarques de carne de frango terem retrocedido 50% de uma semana para outra.
Detalhando, na primeira semana de 2024 (quatro dias úteis) os embarques acumulados somaram 105.082 toneladas, volume que – ao considerarem-se os nove primeiros dias úteis de janeiro corrente – subiu para 170.531 toneladas. Isto significa que nos cinco dias úteis da semana passada, na segunda do mês, foi embarcado apenas a metade do registrado na semana anterior, mais exatamente, 65.449 toneladas.
De toda forma, a mídia diária atual – 18.948 toneladas/dia em nove dias – permanece 7,35% acima da registrada um ano atrás. Mas é quase 13% menor que em dezembro passado. E ainda que no momento projeto, para a totalidade do mês, volume mensal próximo das 420 mil toneladas, mantido a média diária mais recente irá redundar em volume mensal inferior a janeiro de 2023 (388.597 toneladas).
A perspectiva de queda no volume vem acompanhada de um retrocesso sensível e insuperável no preço médio do produto exportado. Pois o preço alcançado nestes nove primeiros dias de exportação de 2024 se encontra em US$1.642,00/tonelada, quase 18% a menos que um ano atrás. Quando, por sinal, o valor registrado ficou – pela primeira vez em nove meses – abaixo dos US$2 mil/tonelada.
