Publicado em 16/01/2024 07h59

Mercado exportador de milho parou

Na China, o preço do milho permaneceu inalterado em março.
Por: Leonardo Gottems

Sem a referência de Chicago, o mercado de exportação de milho esteve parado, nesta segunda-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. A Bolsa de Chicago não teve indicações porque o dia de ontem foi feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos.

“Os prêmios mantiveram em $ 65 em julho/24, em $ 65 em agosto/24, $ 65 em setembro/24 e permaneceram em $ 60 para outubro/24, no porto de Santos. A movimentação das empresas se limitou a carregar/receber as compras feitas anteriormente”, comenta a consultoria.

Na China, o preço do milho permaneceu inalterado em março. O valor do amido de milho, por sua vez, registrou um aumento pelo terceiro dia consecutivo, subindo mais 10 CNT/t. Os ovos tiveram uma nova queda, diminuindo em mais 9 CNY/500 mil unidades, enquanto o preço do suíno apresentou um significativo aumento de 325 CNY/t.

“Na Argentina, pelo lado do milho, não houve surpresas na rodada de hoje, com poucas ofertas para o cereal, todas no segmento disponível. O preço do MATBA para abril foi o mesmo da última sexta-feira, US$ 171,50, contra R$ 179,90 da quinta-feira e nenhuma cotação de Chicago, que esteve fechado”, completa.

O Paraguai também esteve travado. “Também não houve mudanças no negócio de cereais. Nesta segunda-feira o mercado ficou muito estagnado onde os níveis oferecidos pelas indústrias locais não foram suficientes para convencer o vendedor, a colheita da soja no seu lado opaco também o mercado do milho, já que estamos há dias longe da maior parte da colheita”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 206 para janeiro, U$ 209 para fevereiro e US$ 194 para março. Os preços flat do milho caíram em US$ 200 FOB nos EUA, caíram para US$ 207 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 223 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 221 FOB na França, estão em US$ 215 FOB na Romênia, estão em US$ 215 na Rússia e US$ 185 na Ucrânia”, conclui.

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