Órgão do Banco Central (BC), o Comitê de Política Monetária (COPOM) acompanha a dinâmica da política monetária nacional. As suas decisões afetam de forma direta a economia. Criado em 20 de junho de 1996, o COPOM implementa a política monetária através do controle da taxa básica Selic (sigla do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), aplicada na compra e venda de títulos públicos federais
Ao utilizar a taxa básica de juros Selic como instrumento principal de curto prazo, a política monetária afeta todos os setores da economia. A tomada de medida para elevação tende a desestimular a atividade econômica em situações de aumento da inflação. As conjunturas de recessão vão no sentido contrário. Já meta para controle da inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional pelo (CMN), composto pelos Ministros da Fazenda e do Planejamento, mais o Presidente do Banco Central
A composição do COPOM conta com nove membros da diretoria do BC (oito diretores e a presidência). As reuniões acontecem a cada quarenta e cinco dias. Por ano, o colegiado se encontra oito vezes, divididos em quatro no primeiro semestre e mais quatro no segundo. A divulgação da ata de cada de reunião ocorre sete dias após a sua realização, com informações sobre a conjuntura econômica, cenários com análise de riscos, condução e decisão da política monetária.
Os movimentos das variações na taxa Selic impactam as decisões a serem tomadas pelos gestores das atividades do agronegócio. As taxas de juros controladas do crédito rural nos Planos Safras e livres no mercado financeiro ficam sujeitas às variações. Do mesmo modo, os investimentos estrangeiros também oscilam, com influência na relação entre o real e o dólar. Acompanhar as informações das reuniões do Copom, bem como a semanal do Boletim Focus do BC, ajudam na administração dos negócios em geral.