Os preços dos feijões no início da semana refletiram a disparidade entre colheita, estoque e demanda, segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). Apesar da demanda modesta, impulsionou a valorização, conforme previsto para fevereiro. Feijões-carioca, inicialmente a R$300, alcançaram R$350. No Paraná, empacotadores pagaram até R$380 por saca de feijão-preto. Cerealistas mantiveram referência entre R$350 e R$360 FOB, enfrentando dificuldades na aquisição de feijão-preto.
“Os Feijões-carioca, que tiveram ofertas na última sexta-feira a R$300, tiveram interessados ontem, com os mesmos compradores ofertando R$350. No interior do Paraná, empacotadores pagaram até R$380 por saca de Feijão-preto de boa qualidade. A maioria dos cerealistas ainda mantinha, ontem, a referência entre R$350 e R$360 fob, mas não conseguiram comprar Feijão-preto”, resume.
Nos próximos dias, teremos informações sobre como os salários influenciarão o orçamento dos consumidores durante o final de semana. Até agora, os preços pagos pelos consumidores estão em linha com os valores registrados nas fontes ao longo de dezembro. Prevê-se, assim, o início de um movimento mais marcante entre os empacotadores, com expectativa de que esse impulso se intensifique ainda mais entre os produtores.
“Em breve, vamos saber o resultado dos salários no bolso do consumidor neste final de semana. Até agora, os consumidores estão pagando preços correspondentes aos praticados nas fontes durante o mês de dezembro. Assim, espera-se que comece um movimento maior nos empacotadores e que se estenda com mais intensidade nos produtores”, conclui.