Informações divulgadas pela TF Agroeconômica dão conta de que é melhor vender o milho do que segurar. “As recomendações são idênticas as da soja: ao colher a safra, venda, use o dinheiro para comprar insumos com desconto e reserve entre 8% a 12% para colocar posições de Stradle para MAR25, para proteger tanto da alta quanto da baixa em Chicago para os próximos 15 meses”, comenta.
Dentre os fatores de alta, a safra brasileira deve seguir impulsionando os preços. Espera-se que a área destinada à safrinha diminua, por causa dos atrasos na safra de soja. Além disso, o dólar em desvalorização ante o real pode ser altista, porque desestimula as exportações brasileiras.
“Além disso, o petróleo em alta pode dar suporte, melhorando a competitividade relativa do etanol, o que é feito principalmente de milho nos EUA. O real continua cada vez mais valorizando,dificultando as exportações: caiu -0,70% no dia -1,69% na semana e-1,26% no mês, favorecendo as exportações americanas”, completa.
Para a baixa, boas perspectivas para a produção argentina tendem a limitar ganhos mais expressivos. “Oplantiono país avançou 4,2 pontos porcentuais na semana, para 58,6% da área total prevista, de 7,1 milhões de hectares, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. A oferta robusta dos EUA e a concorrência brasileira também podem ser fatores de pressão”, indica.
Além disso, os fundos aumentaram em 21,85% as apostas na queda dos preços de milho. De acordo com as informações divulgadas pela TF Agroeconômica, a posição líquida vendida passou de 149.655 lotes para 182.358 lotes.