Informações divulgadas pela TF Agroeconômica indicam que a tendência da soja é baixar no futuro, então seria recomendado vender o que ainda resta no mercado físico. “Com o aspecto fundamental baixista a médio e longo prazo (mais oferta que demanda) se contrapondo ao aspecto técnico altista a curto prazo (impulsionado pelas ordens de stop dos Fundos), acreditamos que a tendência maior seja de baixa, porque os aspectos fundamentais sempre prevalecem sobre os técnicos”, comenta.
“Então, como dissemos acima, nossa recomendação é a de aproveitar as altas atuais para vender seu físico antes que caia. Se você for daqueles otimistas que sempre acreditam que o mercado poderá subir mais tarde,poderá reservar entre 5-8% do valor da sua venda física para comprar contratos de opção de PUT em Chicago e ganhar com as eventuais altas ou, melhor ainda reservar 15% para fazer um Straddle, para ganhar, tanto se o mercado subir, quanto se o mercado cair”, completa.
Dentre os fatores de alta estão a venda expressiva de soja norte-americana, o tempo quente e seco em áreas de cultivo do Brasil e fundos de Investimento que aumentaram suas posições compradas em soja grão, embora estejam mais vendidos em farelo e óleo de soja. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos(USDA)informou que exportadores do país relataram vendas de 581,5 mil toneladas de soja do ano comercial 2023/24, sendo 447,5 mil toneladas para destinos não revelados e 134 mil toneladas para a China”, indica.
Os fatores de baixa condições climáticas favoráveis na Argentina e a desvalorização da moeda naquele país. Outro fator é o fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras e fazem as cotações de Chicago recuarem. No Brasil, o dólar fechou esta sexta-feira em alta de 0,45% no dia, 0,15%na semana, 3,94% no mês, mas queda de 13,14% no ano civil”, conclui.