Formada por estados do Norte e Nordeste – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e conhecida como Matopiba, esta região brasileira apresenta alta taxa de crescimento na produção de grãos. Nos últimos dez anos, a atividade aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas. Soja, milho e algodão se destacam na Bahia, enquanto nos demais há destaque também para o arroz.
De fato, o estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33, elaborado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Embrapa, também prevê que o Matopiba deve atingir 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. Por outro lado, há uma preocupação em torno do fenômeno climático El Niño, que indica anomalias de precipitação, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, o que consequentemente pode gerar possíveis quedas de produtividade.
O clima é uma variável decisiva na evolução de uma boa safra com resultados satisfatórios. Neste ciclo, boa parte dos estados do Norte e Nordeste enfrentaram problemas com a desuniformidade na semeadura em razão da má distribuição de chuvas. Somente na Bahia, estima-se que 14% dos agricultores precisaram fazer o replantio de suas áreas de soja e 6% nas lavouras de milho, cultura que inclusive é altamente exigente em regimes hídricos de acordo com os estádios vegetativos e reprodutivos.
Como não é possível mudar o clima a favor da agricultura, alternativas são necessárias para amenizar efeitos como falta de chuva, secas prolongadas e veranicos. Por meio da irrigação, o produtor encontra segurança no desenvolvimento da sua lavoura e pode aumentar em média 20% a sua produtividade por hectare, em comparação com áreas de sequeiro. Além disso, produzindo mais ele consegue equilibrar a rentabilidade quando há oscilações de preços da saca de soja, por exemplo.
E para custear projetos de irrigação com pivôs, os produtores têm a possibilidade de acessar a fintech Agropermuta, que oferece celeridade na contratação de crédito próprio e plano de pagamento alinhado à safra e safrinha de grãos, com cinco parcelas fixas semestrais. Rui Almeida, diretor comercial da empresa fundada em São Paulo, lembra que quanto mais cedo o produtor fizer o investimento em irrigação, mais rápido terá retorno. “Aproveitar o momento e na safrinha ou próxima safra verão já terá o sistema funcionando e trazendo segurança para a produção”, indica.
A solução financeira para pivôs de irrigação da fintech foi criada como uma alternativa para que os agricultores tenham o crédito imediato a juros competitivos. São 48 horas para a aprovação após a análise financeira, de forma simples e descomplicada. Feita a formalização (assinaturas), 100% digital, a fintech cuida das partes de cartório e registro.