Uma equipe da Universidade de Osaka, liderada pelo professor assistente Takaaki Kasuga, desenvolveu um sensor de umidade do solo sustentável feito de materiais ecológicos. O sensor é biodegradável, integrando-se apenas após o uso, e opera emitindo calor proporcional ao teor de umidade, detectável por uma câmera térmica remota.
Com design simples, alimentação sem fio e tecnologia de reconhecimento de imagem, o sensor se degrada naturalmente no solo, mantendo suas funções de detecção e transmissão de dados, incluindo a localização. O sistema de sensores desenvolvido pela equipe de Kasuga converte parâmetros ambientais, como temperatura, umidade e luz, em sinais digitais.
Diferente dos sensores tradicionais feitos de materiais não degradáveis, como cobre e plásticos à base de petróleo, este sensor utiliza componentes biodegradáveis, como nanocelulose produzida de madeira e cera natural. Seu projeto incorpora um substrato de papel, minerais de estanho, aquecedor de carbono e revestimento de cera natural. Alimentado sem fio, o sensor gera calor proporcional ao teor de umidade do solo, permitindo precisão precisa por meio de imagens térmicas, enquanto evita riscos ambientais associados a materiais prejudiciais.
Após a sua vida útil funcional, estes sensores podem ser cultivados no solo, onde se degradam naturalmente e liberam componentes fertilizantes, estimulando assim o crescimento das culturas. Esta dupla funcionalidade posiciona o sensor como um potencial divisor de águas na agricultura de precisão, oferecendo monitoramento ambiental e melhorando a fertilidade do solo.