SOJA 🌱🚜💨🌦️
➔ O relatório WASDE do dia 08, poderá trazer redução na projeção de produção da soja brasileira. Especula-se uma redução de 10 milhões de toneladas, o que colocaria a safra brasileira em 153 milhões de toneladas, ainda perto da safra recorde de 156 milhões de 2022/23.
➔ Safra América do Sul. As condições de plantio e desenvolvimento da soja em nosso país vizinho, a Argentina, estão favoráveis, reforçando a expectativa de produção de 48 milhões de toneladas. Além disso, há uma expectativa de 10 milhões de toneladas no Paraguai. Neste cenário, mesmo com uma quebra de safra no Brasil haverá uma boa oferta de produtos desses países.
➔ Atenção às lavouras no MT. Estamos em momento decisivo para a produtividade da soja já plantada no estado do Mato Grosso, pois a maior parte das lavouras estão na fase reprodutiva e de enchimento de grãos, sendo assim, a chuva se faz muito necessária. Entretanto, modelos climáticos não mostram essas chuvas. Estado de atenção para essa semana.
➔ Considerando os eventos mencionados, é possível que a soja em Chicago tenha uma SEMANA NEGATIVA, com mercado físico acompanhando.
MILHO🌽🚜💨🌦️
➔ Impactos do atraso no plantio. O mercado parece já ter precificado uma redução da área de plantio do milho de inverno por conta dos altos custos e do atraso no plantio da soja. Como os mercados se acompanham, a expectativa é que o milho no mercado físico suba para acompanhar o derivativo. Reforçando, a última semana apresentou uma melhora nos preços.
➔ Mercado desaquecido. O produtor que possui milho no Brasil está muito resistente à venda. A forte queda nos preços ainda faz com que os produtores aguardem uma possível subida. As expectativas são de que atravessaremos uma virada de ano com estoque de passagem maior que 11 milhões de toneladas de milho.
➔ Exportações. O Porto de Santos embarcou pouco mais de 610 mil toneladas de milho na última semana, de acordo com a ANEC (Associação Nacional dos Exportadores de Cerais). Isso indica que o programa de embarque do milho está a todo vapor. Porém, tem sido vista certa desaceleração no programa, pois além dos produtores estarem relutantes em vender, a China está colhendo sua própria safra, o que barateia o grão no mercado interno. Além disso, o milho norte-americano segue mais competitivo que a origem brasileira.
No balanço dos fatores apresentados, poderemos atravessar uma semana de VALORIZAÇÃO DOS PREÇOS no mercado físico, seguindo também uma valorização em Chicago.
FONTE: GRÃO DIRETO https://www.graodireto.com.br/
